Sobre
Desde 2013
O Estúdio Zeco é desde 2013 o laboratório de João Só.
Por cá já passaram vários artistas que enchem salas de norte a sul do país.
Desde a composição à produção trabalhamos nos mais diversos géneros musicais tanto para particulares como editoras.
Fundador
João Só
João Só, músico compositor e produtor, responsável por vários sucessos em nome próprio e também por trás de êxitos de projetos como:
ANA BACALHAU
CAROLINA DESLANDES
BÁRBARA TINOCO
NENA
OS QUATRO E MEIA
Certo dia, a avó de um menino de sete anos levou-o a uma discoteca, quando discoteca era sinónimo de loja de discos, para oferecer-lhe o “White Album”, dos Beatles. Tinha tudo para ser um dia normal mas foi o dia que mudou a vida da criança sonhadora que compreendeu, na honestidade daquelas canções, o que é o génio no seu estado puro – e como o lado mais duro da vida pode calhar a todos.
Imaginou-se um quinto beatle mas também dizia que, quando fosse grande, queria ser o Ringo Starr. Porém, foi na guitarra que encontrou o supremo porta-voz para a sua arte: e é com uma doce referência a George Harrison, o guitarrista dos Beatles, que arranca “Nada É Pequeno no Amor”, o novo álbum de João Só.
“Nada É Pequeno no Amor”, João Só assina a totalidade das canções, que foram também por si produzidas. Este é o seu regresso aos álbuns e o seu quinto registo de originais, depois da estreia, em 2009, com “João Só e Abandonados”, a que se seguiu “Ela Só”, o disco de 2011 onde brilhava “Sorte Grande”, “Coração no Chão”, em 2013, e “Até Que a Morte nos Separe”, em 2015. Em 2018, com “O Bom Rebelde”, a primeira década de carreira era revista entre reinterpretações de alguns dos seus momentos mais reconhecidos, lado a lado com vários inéditos.
Para os mais desatentos, quase parece que há muito tardava para regressar ao ativo mas isso é apenas uma ilusão: além de vários singles (só em 2020, revelou “Ficamos Cá Dentro”, “Maldita a Hora” e “Mil Vezes”, que não integram “Nada É Pequeno no Amor”), tem vindo a deixar a sua marca como compositor, como produtor, por exemplo, d’Os Quatro e Meia, ou como parceiro de Miguel Araújo.
Diz que tem alma de quem nasceu em 1961, a sua data de nascimento aponta 1988 mas foi o responsável pela banda sonora de “1986”, a série assinada por Nuno Markl. No seu Estúdio Zeco – que nasceu como se fosse o quarto do João, apenas sem cama mas, agora, já com um sofá – tem o laboratório criativo onde nasce a sua arte e onde floresce a dos outros. Na sua Maria Rosa está lançado o desafio de uma etiqueta que permita a outros concretizarem o sonho que partilham com João Só: fazer música.
Alguns anos depois da tal visita de João à Discoteca Roma, ele já tinha arregaçado as mangas e organizado festas com música na sua escola, onde, como relembra em “Primeira Pedra”, “abríamos com uma do tio Rui, fechávamos com o ‘Twist and Shout’”. De lá para cá, o João continuou a crescer, tornou-se um músico conceituado, respeitado e aplaudido, fez-se, literalmente, um tipo porreiro, com quem dá vontade de conversar, de partilhar, de aprender e de ouvir. Se há algo que fica claro ao longo de “Nada É Pequeno no Amor” é o seu profundo reconhecimento pelo presente. Um presente feito de um amor conjugal que traz na ponta da língua e no bater do coração, o mesmo coração que também nunca esqueceu o primeiro amor: o rock. Como afirma em “Primeira Pedra”, “quando eu desligo e vou para outro lugar, é porque o rock’n’roll insiste em me salvar”. Enquanto o João tiver o rock, nunca vai estar só – nem nós, enquanto o tivermos a ele.